O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
Fernando Pessoa
Ó eu aqui miguxa, rsrsrrsrssrsss....meio sumida, trabalhando fora feito gente grande rsrsrsrsrs. Adorei seu espaço, 10... Adoro Fernando Pessoa . Bjins de luz em seu coração!
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